NAÇÃO E OS NOVOS HERÓIS
Em 2300, o Brasil se destacava como um símbolo de progresso e harmonia, um farol utópico que deslumbrava o mundo. Contudo, sob essa fachada resplandecente, o Dr. Robson Rebouças, um dos mais eminentes cientistas de sua época e laureado com o Prêmio Nobel, carregava o fardo de um passado que ecoava como um lamento profundo. A catástrofe ecológica que devastou a Amazônia no século XXI ressoava em sua alma como um grito de alerta, uma consciência pesada que o levava a questionar o valor de um futuro construído sobre ruínas.
Em sua busca por respostas, Robson fez uma descoberta acidental: as propriedades extraordinárias do poderoso Zyonium, um metal extraterrestre coletado por uma sonda espacial. Após extensos estudos, ele constatou que esse material era remanescente de estrelas extintas, onde forças gravitacionais extremas forjaram sua estrutura única. O Zyonium era denso e energeticamente assustador, irradiando uma aura azul-escura e pulsante. Sua energia interna possuía a capacidade de distorcer o tecido do espaço-tempo, permitindo, com a tecnologia certa, rasgar a barreira entre as eras.
Entusiasmado com essa descoberta, o Dr. Robson aspirava a se tornar um alquimista do tempo, moldando uma máquina temporal em seu laboratório. Seu objetivo era voltar ao passado para redimir seu país e preservar a rica flora e fauna da Amazônia. Sua obsessão não se limitava a reescrever a história; ele buscava entender os intrincados fios que entrelaçavam destino e livre-arbítrio.
Ao ativar a máquina, um cataclismo temporal foi desencadeado, distorcendo não apenas o continuum espaço-temporal, mas a própria essência de Robson. A máquina, após realizar sua única viagem, entrou em colapso, liberando quantidades enormes de energia do Zyonium em seu corpo. Essa explosão não apenas possibilitou sua viagem no tempo — mas transformou Robson para sempre. Ao atingir seu destino, ele não era mais um homem; tornara-se O Nação, uma entidade de poder quase divino. A máquina, agora destruída, jamais poderia ser usada novamente, mas possibilitou o surgimento de um dos maiores heróis do século XXI.
Entretanto, as consequências de sua viagem no tempo foram além de sua transformação no Nação. A falha na máquina gerou uma onda de distorção que ecoou pelo passado, rompendo as barreiras que separavam as eras. Na década de 1950, Miss Liberdade, uma heroína intrépida, lutava contra a ascensão internacional do comunismo. Mas em meio a um confronto épico, uma fenda temporal se abriu, arrastando-a para o desconhecido.
Ao emergir no século XXI, Miss Liberdade descobriu que sua viagem no tempo não era um acidente, mas uma resposta a um chamado cósmico. O destino a trouxe não apenas para enfrentar os desafios de um novo mundo, mas também para se tornar uma peça fundamental em um tabuleiro de xadrez cósmico, onde o tempo e a realidade se entrelaçam de maneiras inusitadas.
A intersecção das duas vidas revelava um padrão mais profundo, um símbolo da luta coletiva contra a opressão e a devastação. Os dois se apaixonaram e juntos, o herói que veio do futuro e a heroína do passado fundaram a Harpia - Academia Heróica Nacional um espaço que se tornou um microcosmo de esperança e resistência.
O nome foi dado em homenagem a maior ave de rapina brasileira, a Harpia, ou gavião real, e hoje é um centro de treinamento da próxima geração de heróis que defenderão o Brasil e o mundo.
Entre os pupilos da academia estão: Cavaleiro Branco, disciplinado e poderoso; Galo Negro, impetuoso e corajoso; Homem-Elementos, versátil e irreverênte; Trovão Azul, velóz e misterioso; e Canário Vermelho, vibrante e destemida. Unidos, eles formam o grupo conhecido como os Novos Heróis, cuja sede por justiça os une como uma equipe coesa.
Seus principaís inimigos são um grupo conhecido como a Horda Criminal, liderados pelo sombrio Skoryon, um ser de poder antigo e malícia profunda, representa a antítese de tudo que a Academia Harpia se esforça para proteger. Skoryon conta com aliados tão diversos quanto perigosos, desde o metamórfico Lime até a sombria Trevoza, eles constituem uma ameaça não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro.
